“Decidimos abandonar a forma arcaica que praticamos fazendo jornal, oferecendo à cidade um serviço moderno, capaz de colocá-la ao lado dos grandes centros”. Com essas palavras o jornalista Márcio Mattos Carneiro anunciou o lançamento do Jornal de Laguna há exatos 25 anos, neste mesmo dia 13 de janeiro.

“O pessoal de Laguna gosta de ser ver no jornal, de estar no jornal. Nossas edições mostram o desejo e o conforto do lagunense de ver as suas coisas no jornal”, comenta Carneiro. A publicação circulou pela primeira vez em 1995 custando R$ 1 e trazendo em seus destaques alguns assuntos que ainda são comuns, como por exemplo: os estudos sobre a qualidade da água da Carioca e a Festa do Camarão em Imbituba.

As páginas do ‘JL’, como o semanário se tornou carinhosamente conhecido, viraram mais que uma fonte de informação; se transformaram em um espaço social e de registro da história da cidade e sua própria gente, o que justifica a fala de Márcio Carneiro. Desde as primeiras edições, o jornal traz colunas que contam fatos de Laguna como: ‘Uma rua, uma história’ e ‘Datas Históricas de Laguna’ – esta virou livro em 2003.

Questionado sobre o futuro do jornal diante das transformações vividas na última década com o fechamento de grandes títulos como O Estado, na capital, e o encerramento das edições do Grupo NSC e do Notisul, de Tubarão, que se tornaram digitais, Carneiro diz que o Jornal de Laguna vai sobreviver por muitos anos, mas explica que a publicação está de olho na modernidade. “Estamos caminhando pouco a pouco. Deveremos ter sim, não vamos ficar atrás da evolução. Ter o site completo representa crescimento”, adianta.

O Jornal de Laguna chega aos 25 anos comemorando o fato de não ter deixado de circular uma única vez nestas duas décadas, com 1.130 edições publicadas. Atualmente, a publicação é editada por Márcio Carneiro com o suporte do diagramador Lenine Paulino e da jornalista Letícia Carneiro (colaboradora), e conta ainda com as colunas de Leonardo Boff, Letícia Zanini e Guilherme Santos.