Polícia Civil e Militar impedem confronto entre organizações criminosas no bairro Portinho

A Polícia Civil de Laguna, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC), em conjunto com a Polícia Militar (PM), pela Agência de Inteligência (AI) e do Pelotão de Patrulhamento Tático, deflagraram nesta quarta-feira, 30, operação policial na região conhecida como ‘Malvina’, no bairro Portinho, para impedir o confronto entre duas organizações criminosas, que se encontrava prestes a acontecer.

De acordo com os levantamentos realizados pela DIC e AI, alguns faccionados de uma organização criminosa oriunda de outro estado, após receberem ordens de dominação de novos territórios, rumaram à cidade de Laguna, onde pretendiam se instalar na rua Júlio Maurício.

Segundo a polícia, neste bairro, por sua vez, os investigados já haviam iniciado o processo de expulsão de moradores, assim como chamado integrantes de uma organização criminosa estadual para uma eventual “guerra”, fatos esses que estava para ocorrer no dia da operação.

Após conhecimento dos fatos, foi deflagrada a operação policial no bairro, onde as equipes localizaram diversos indivíduos armados em fuga, os quais invadiram várias casas. Foram presos em flagrante dois jovens, 23 e 25 anos, que responderão, dentre outros crimes, por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, organização criminosa armada, desobediência, resistência, violação de domicílio e posse ilegal de munição, crimes esses que ensejaram a autuação em flagrante delito dos mesmos.

Durante diligências realizadas já na sede da DIC de Laguna, se apurou que um deles é natural de Xanxerê, no Oeste catarinense e o outro investigado de Florianópolis. Ambos já foram presos em flagrante por tráfico de drogas, juntos, em um dos morros da capital.

De acordo com o delegado da DIC, Bruno Fernandes, as investigações prosseguem no intuito de identificar outros indivíduos que estariam junto ao grupo. “Não se admite e nunca se admitirá, qualquer instalação ou avanço de organizações criminosas em território catarinense”, frisa o delegado.

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