Marinha relembra Batalha do Riachuelo em cerimônia cívico-social nesta quinta-feira

Foto: Elvis Palma/Agora Laguna

A data magna da Marinha do Brasil será lembrada em cerimônia cívico social nesta quinta-feira, 06, promovida pela Delegacia da Capitania dos Portos da cidade. A maior parte das ações vão ser realizadas na sede da corporação às margens da Lagoa Santo Antônio dos Anjos.

“Trata-se da data mais importante para a Marinha. No dia 11, comemoramos em todo o País, o 154º aniversário da Batalha do Riachuelo, que marca essa importante batalha acontecida durante a Guerra do Paraguai, pela Tríplice Aliança”, explica o capitão de corveta Aldo Carvalho da Rocha, delegado dos Portos, em Laguna.

Segundo Rocha, o cerimonial começa a partir das 7h40 na Praça República Juliana (em frente ao Museu) com as homenagens solenes ao dia, com o convite aberto à sociedade local, “em especial às nossas crianças, que sempre se abrilhantam com as atividades da Marinha”.

Na sequência da programação, entre 9h e 13h, em conjunto com o Sesc, Instituto Mix, Secretaria municipal de Educação e Esportes e as polícias Militar e Ambiental, serão oferecidos os serviços de orientação médica (pressão arterial, glicemia, etc) e profissional; corte de cabelo; oficina de arte marinheira; orientações dos programas Proerd e Protetores Ambientais; além de atividades de recreação.

Sobre a Batalha do Riachuelo

A Batalha do Riachuelo é considerado como um dos principais eventos militares ocorridos durante a Guerra do Paraguai, travada na metade do século XIX. A batalha foi registrada em 11 de junho de 1865, nas margens do rio Riachuelo, um afluente do rio Paraguai (situado na província de Corrientes, Argentina).

O embate colocou de um lado os militares imperiais brasileiros e do outro, os paraguaios. Sem ligação marítima, o Paraguai almejava controlar os rios da bacia do Prata, o que representava uma saída para o Oceano Atlântico, significando uma via de transporte de pessoas e mercadorias.

Os militares paraguaios planejaram se aproveitar do nevoeiro intenso da madrugada para avançar contra a esquadra verde-e-amarela. Contudo, um dos navios do Paraguai não apresentou boas condições, atrasando a frota inimiga e no momento do combate, a névoa havia passado.

As boas condições climáticas e visuais permitiram à força naval brasileira, comandada pelo Almirante Barroso vencer a nação paraguaia no combate. Antes do evento militar, o Paraguai tinha ocupado regiões argentinas e das então províncias de Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

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