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Professores farão paralisação contra reforma da previdência nesta quarta-feira

Foto: Fabrício Santos/Sinte Laguna

Professores de todas as partes do estado promovem nesta quarta-feira, 15, atos macros-regionais contrários à reforma da previdência. A manifestação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC) em resposta ao chamado feito pela confederação nacional da categoria.

Mais de 40 professores da regional de Laguna devem comparecer ao ato, conforme dados repassados pelo coordenador do Sinte Regional, Rudmar Corrêa. “Trata-se de um movimento exclusivo da categoria do magistério, a nível nacional, [valendo] para todas as entidades municipais, estaduais e federal”, detalha o educador.

O ato é motivado também pelo anúncio de bloqueio ou corte de recursos e incertezas quanto aos repasses deles pelos governos federal e estadual anunciados nas últimas semanas. A perda de aula nesse dia deve ser reposta conforme proposta que será apresentada pelo sindicato à Secretaria de Estado da Educação.

“As universidades federais vão parar em virtude dos cortes, assim como os institutos. E nós, trabalhadores da educação pública e básica estaremos parando também, pelos ataques diretos com a reforma da previdência, cortes no Fundeb e as incertezas do futuro, pois ainda não há posicionamento do MEC quanto a repasses para esse fundo”, explica Corrêa.

A realização dos atos em formato macro-regional atende a um desejo do Sinte de possibilitar maior visibilidade aos pedidos da categoria. Criciúma foi a cidade escolhida para ser a sede do ato da região Sul e além dos professores daquela regional, estarão os educadores de Laguna, Tubarão e Araranguá.

“A gente quer mostrar à população que é um ato de esclarecimento sobre o que está acontecendo no magistério nacional e estadual”, frisa o coordenador do movimento em Laguna. Corrêa adianta que o ato não deve ser o único a ser realizado no ano, caso a reforma passe no Congresso Nacional conforme previsto em seu projeto original. “Acreditamos que a situação [da previdência] não está bem clara e que a população não sabe qual será o reflexo da reforma no seu dia-a-dia”, finaliza.

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